Cooperativas do Brasil: retratos de um mundo melhor nova etapa do projeto chega ao Amazonas Iniciativa do Sistema OCB para o Ano Internacional das Cooperativas mostra, em imagens e histórias, narrativas que inspiram   O projeto Cooperativas do Brasil: retratos de um mundo melhor, parte das iniciativas planejadas para o Ano Internacional das Cooperativas, chegou ao estado do Amazonas, onde serão fotografadas cooperativas locais que representam com autenticidade o impacto social, econômico e humano do cooperativismo na região. A equipe de produção realizou os preparativos para registrar, em imagens e histórias, iniciativas que transformam realidades e inspiram o Brasil cooperativo. A ação integra as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU, e tem como objetivo retratar, por meio da fotografia documental, a diversidade e a potência do cooperativismo brasileiro. Vamos visitar cooperativas nas 27 unidades federativas do Brasil, de diferentes ramos e portes. E agora chegou a vez das cooperativas COPAMART, CTCC e COOPERAR, aqui do estado do AMAZONAS. O resultado desse trabalho será exposto em um livro de fotografias e uma exposição itinerante que irão circular pelo país, compartilhando com o grande público as histórias reais de desenvolvimento, união e protagonismo coletivo que as cooperativas promovem. O projeto foi desenhado em parceria com a NITRO Imagens, coletivo de fotógrafos e jornalistas baseado em Minas Gerais com foco em narrar visualmente histórias cotidianas e reais da sociedade, e conta com a curadoria da fotógrafa Luísa Dorr, reconhecida internacionalmente por seus retratos sensíveis e autênticos. O projeto irá captar a essência de cerca de 60 cooperativas espalhadas pelos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Em cada local, serão feitas imagens que destacam o cotidiano das cooperativas, os rostos das pessoas envolvidas e os contextos em que o cooperativismo faz a diferença.  “A produção prioriza luz natural, cenários reais e composições que expressem emoção, pertencimento e propósito. Queremos refletir o cotidiano das cooperativas com autenticidade para mostrar o poder do cooperativismo como motor de transformação social e econômica. Assim mostramos como as cooperativas estão construindo um mundo melhor, reforçando o tema do Ano Internacional das Cooperativas”, explica a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo.   "Essa é uma excelente oportunidade para mostrarmos que as cooperativas são um modelo de negócio capaz de promover desenvolvimento econômico com melhor distribuição de renda. E no bioma Amazônico o cooperativismo ganha importância no desafio do desenvolvimento regional sustentável", comenta o presidente da OCB Amazonas, Petrucio Magalhães.

Lançamento do Plano ABC+ no Amazonas: expectativa de transformação para o setor agropecuário Após um ano e meio de articulações, o Grupo Gestor Estadual no Amazonas (GGE/AM), coordenado pela SEPROR, lançou oficialmente o Plano de Ação para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária — o Plano ABC+ Amazonas. A proposta reúne estratégias para tornar a agropecuária amazonense mais sustentável e competitiva, com foco na adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono. Durante o evento, representantes de instituições públicas, setor produtivo, sociedade civil e produtores rurais expressaram confiança no potencial transformador do plano. O presidente da OCB-AM, Petrucio Magalhães, destacou a consistência técnica do documento e a importância da sua implementação prática:"Não tenho dúvidas de que esse plano está muito bem elaborado. Foi concebido por técnicos que conhecem profundamente a realidade do nosso estado e do nosso bioma. As tecnologias apresentadas, como integração lavoura-pecuária-floresta e agricultura de baixo carbono, são frutos de muita pesquisa da nossa Embrapa."Ele ainda reforçou o desafio de levar essas tecnologias ao campo:"O nosso agricultor quer adotar essas tecnologias, mas elas custam caro. O desafio é garantir que o produtor tenha acesso a recursos para implantá-las, o que exige ações nas áreas de crédito e regularização fundiária." O Secretário de Produção Rural, Daniel Borges, reforçou o papel do plano como instrumento de equilíbrio entre produção e preservação:"Temos um grande desafio ambiental no Amazonas, com mais de 1 milhão de hectares degradados. O Plano ABC+ nos traz tecnologias eficazes para recuperação dessas áreas. Precisamos garantir que essas soluções cheguem ao produtor rural."Daniel ainda destacou a importância da articulação multissetorial:"Reunimos aqui todos os atores: pesquisa, extensão, produtores, crédito e cooperativismo. Isso nos dá a oportunidade de transformar metas em resultados concretos para o setor rural do Amazonas." Para a Superintendente da SFA-AM, Dionísia Campos, o plano é essencial para viabilizar uma agropecuária moderna e sustentável:"O Amazonas tem um enorme potencial para desenvolver uma agricultura e pecuária de baixo carbono. O rebanho de mais de 1 milhão de cabeças de gado pode crescer com produção e preservação. Estamos prontos para operacionalizar o plano e alcançar as metas." O presidente da FAEA-AM, Muni Lourenço, também enalteceu a iniciativa:"Consideramos importante o lançamento do Plano ABC+ em nosso Estado, que será um referencial para as políticas públicas e ações privadas na adoção de tecnologias e boas práticas agropecuárias, que viabilizem eficiência, sustentabilidade e mais renda." Com a publicação do Plano ABC+ Amazonas, abre-se uma nova etapa de oportunidades para que o Estado avance em uma agropecuária de baixo carbono, economicamente viável e ambientalmente responsável.

Em “Cessão de Tempo” realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Amazonas (OCB-AM), Petrucio Magalhães, apresentou o papel estratégico do cooperativismo no contexto do Ano Internacional do Cooperativismo 2025. A apresentação foi realizada por indicação do deputado estadual Adjuto Afonso, um dos principais defensores do fortalecimento do setor no estado. Sob o tema “Protagonismo e Desenvolvimento para o Amazonas”, a apresentação destacou as características que diferenciam o cooperativismo de outros modelos econômicos: a sociedade de pessoas pautada pela confiança, a inclusão produtiva promovida pela economia de escala, a capilaridade para impulsionar o desenvolvimento regional e a participação democrática dos cooperados na tomada de decisões, com a substituição do lucro tradicional pela distribuição de sobras. O cenário estadual foi um dos pontos altos da apresentação. O cooperativismo no Amazonas está fortemente presente em diversos setores produtivos, com destaque para o agronegócio — envolvendo atividades de extrativismo, piscicultura e agricultura familiar —, além das cooperativas de transporte fluvial (passageiros, escolar e turístico) e terrestre (cargas, táxi, mototáxi e transporte complementar). O setor financeiro também se mostra pujante, com cooperativas atuando em 13 municípios do estado, como Manaus, Anori, Apuí, Boca do Acre, Codajás, Guajará, Humaitá, Itacoatiara, Manacapuru, Manicoré, Parintins, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, reunindo cerca de 58 mil cooperados. No total, o cooperativismo amazonense contabiliza mais de 65 mil cooperados. Petrucio Magalhães ressaltou que o cooperativismo contribui significativamente para o desenvolvimento econômico e social do Amazonas, promovendo a inclusão produtiva e fortalecendo a economia local, especialmente em regiões de difícil acesso, onde outras formas de organização econômica enfrentam mais obstáculos. No entanto, ele alertou para a necessidade de medidas estruturantes para alavancar ainda mais o setor no estado. Entre as prioridades está a regulamentação da Emenda Constitucional nº 86, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo, bem como a criação de incentivos fiscais e financeiros para fomentar o setor. Também foi destacada a importância de garantir a participação das cooperativas nos programas governamentais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o PREME (Programa de Regionalização da Merenda Escolar). Além disso, o presidente da OCB-AM defendeu a desburocratização dos processos para obtenção de licenças ambientais, a promoção da regularização fundiária para dar segurança jurídica às cooperativas do campo e a ampliação do acesso ao crédito, especialmente por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM). Ao final da apresentação, Petrucio Magalhães reforçou o compromisso da OCB-AM com a promoção do cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento sustentável e inclusão social no Amazonas, destacando que, com políticas públicas adequadas, o setor pode alcançar novos patamares de contribuição para o estado e para o país.